domingo, 24 de julho de 2011

INTRODUÇÃO




INTRODUÇÃO 


Para falar na Pré-História dos Cortes de Cabelos temos que remetermos
a época dos primórdios, ao inicio dos tempos quando os ancestrais do
homem de hoje, tinha o corpo todo coberto por pêlos, caminhava curvado
e se comunicava com sinais. A história dos cortes de cabelos começa há
40.000 anos com o Homem de Cro-Magnon.
Foi no ano de 1868, em Cro-Magnon(que significa "o grande buraco")
na França onde foram descobertos esqueletos, mostrando os primeiros
vestígios desta civilização.
Foram também encontrados fósseis do mesmo estágio de civilização
numa gruta em Grimaldi (Itália), assim como na República Tcheca e em
muitos outros lugares pelo mundo. Trata-se do nosso ancestral
mais direto na linha do homem. Suas características principais eram:
robusto, estatura elevada (1,80 m) e traços físicos muito semelhantes
ao homem atual.
Pelos utensílios e sinais encontrados, esta civilização deixou claro que
possuíam uma inteligência muito mais evoluída para á época.
Por essa razão eles foram também chamados de Homo sapiens
("homem sábio").
Fabricou mais de uma centena de objetos diferentes com as mais
variadas utilidades, inclusive ornamentais. Polia pedra, esculpia madeira
e osso; suas armas traziam esculturas de animais; fazia arpões, anzóis,
lanças e agulhas de osso para costurar suas roupas de pele, foi também
nesse período que nascia a necessidade de cortar os pelos de algumas
partes do corpo ou da cabeça, que por estarem compridos atrapalhavam
os movimentos dos machos na hora que estavam caçando ou quando
fugia de algum animal feroz, este fato foi comprovado nos
achados arqueológicos, ao deparar-se com um artefato diferente,
é uma faca feita de pedra, muito afiada com sua lâmina alongada
e muito fina, ainda tinham uma espécie de cabo que serviría para segura-la
(pegar), esta ferramenta era muito parecidas a nossa atual navalha.
Daí por diante, os seres humanos foram se aperfeiçoando, melhorando
suas técnicas de domínio sobre a natureza, desenvolvendo suas culturas
e se organizando em sociedades que foram as civilizações antigas.
Sabe-se também através dos achados arqueológicos, que no Egito,
há aproximadamente cinco mil anos, que a arte de cuidar dos cabelos
chegou ao seu ponto mais alto ao verdadeiro ápice daquela era.
Foi nessa época que surgiu a primeira ferramenta de corte que tinha
seu uso parecido ao da tesoura, seu mecanismo era diferente,
parecia-se muito mais com uma guilhotina de cortar papel,
ao contrario da tesoura que tem seu eixo no centro das duas lâminas,
esta ferramenta tinha seu eixo numa das suas extremidades abrindo
e fechando toda a lâmina e não a metade como a tesoura atual,
foi também o aparecimento das tinturas feitas a base de henna
(Law Sonia inermis), planta muito comum no deserto do Saara
de aparência semelhante ao fícus (Fícus Benjamina) e que fervida
ainda verde, transforma-se num corante preto profundo quase azulado,
além das primeiras perucas feitas com fibras naturais, as quais mostravam
a habilidade dos cabeleireiros, que gozavam de grande prestígio na corte
dos faraós. Na Grécia antiga, no século II a.C., já existiam locais específicos
para as pessoas cuidar seus cabelos. Foram os gregos que criaram
os primeiros salões de cabeleireiro (koureia), em Atenas, construídos
em praça pública. Os kosmetes ou “embelezadores de cabelo”,
escravos especiais, eram afamados e muito procurados.
Os escravos cuidavam dos homens e as escravas, das mulheres.
Os cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos,
tingidos ou descoloridos, uma vez que a cor mais em voga era a loura.
Na Grécia antiga, a moda dos cabelos era importante e se mantinha por
dois a três séculos.
A mudança era mais rápida na Roma antiga, onde as esposas dos soberanos
eram imitadas pelas outras mulheres, acredita-se que foram dois servos de um
grande general romano que inventaram a tesoura que até hoje mantém o
mesmo mecanismo, conta à lenda que estando no sitio de Massadas
cidade situada na antiga Judéia estes servos no intuito de aparar as
crinas do cavalo do general quebraram o aparelho egípcio e colocaram
o pino no centro e não mais na ponta como era usado e tiveram um
desempenho muito melhor desta forma começaram a expandir essa
nova idéia tornando-se tão popular até os dias de hoje.
No Império Greco-Romano, os gregos e as gregas costumavam seguir
a modas dos cortes que os romanos e romanas usavam na época.
No século XVII, a partir do Rei Luís XIV, foi a moda francesa que
começou a reger e dominar todas as outras civilizações.
No começo do século XVIII, as mulheres casadas usavam uma touca
para esconder os cabelos, pois somente seu marido poderia vê-los solto.
Naquela época os mais renomados jornais de moda, em suas publicações
dos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos da nobreza Françesa e
Austriacas, e delas o que mais atraiam eram o das casas reinantes
de Paris e Viena, assim como como também tentavam cubrir toda a
moda exibida pelas elites dos países de toda a Europa.
Os primeiros cabeleireiros para senhoras foram os parisienses Leonard,
Autier e Legros Rumigny, que prestavam serviços à Rainha Maria Antonieta
e recebiam altos salários.
Na década de 1920, era moda as mulheres usarem cabelos curtíssimos,
a La garçonne. Naquela época, as mulheres mais independentes e ativas,
com intensa vida social e engajada no trabalho, rejeitavam as tradições
que as obrigavam a usar cabelos compridos, as quais remontavam à Idade Média.
                                                                                                                        Por Edgar Fontes



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domingo, 22 de maio de 2011

Luz, Sombra e Penumbra





Luz, Sombra e Penumbra

A Luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude), cor (ou frequência), e polarização (ou ângulo de vibração). Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e partículas.
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios
não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".Como o comprimento de uma onda da luz é muito pequeno (da ordem de 10-5 cm), a teoria da física se divide em dois grandes grupos: Ótica Física, que trata dos fenômenos ondulatórios da luz e Ótica Geométrica, que estuda o comportamento da onda quando esta interage com objetos muito maiores que o comprimento da onda da luz. Com relação ao nosso estudo se dará enfoque à Ótica Geométrica que assume que a direção de propagação da luz seja dada a partir de raios luminosos.
Fig 1. Raio de Luz Refletido

                                         
Desta forma, devem-se discutir os fenômenos da Ótica Geométrica: a reflexão e a refração. Para tal, supõe-se que haja um plano, ao qual incide um raio luminoso e que parte deste raio seja refletida por este plano e parte seja refratada. Define-se como ângulo de incidência como sendo o ângulo formado pelo raio e a normal a este plano, ângulo de reflexão entre a normal do plano e raio refletido e ângulo de refração como sendo entre a normal e o raio refratado. Estes fenômenos de reflexão e refração estão presentes no dia a dia, e devido a eles que ocorrem as miragens no deserto, o efeito de uma estrada parecer molhada e o fenômeno do arco-íris.

Sombra e Penumbra


fig 2. Sombra e Penumbra

A formação de sombras e penumbras é uma das muitas conseqüências e aplicações do princípio da propagação retilínea da luz, o qual diz que em meio homogêneo e transparente a luz se propaga sempre em linha reta.
A sombra é definida como uma região onde há ausência parcial de luz, fato esse que é proporcionado pela existência de um obstáculo opaco, ou seja, meio que não permite a passagem de luz. A luminosidade apresentada pela sombra é proporcional à opacidade do objeto, sobre o qual incide a luz.
A penumbra é diferente da sombra, pois se trata de um ponto de transição entre a luz e a sombra. Imagine um corpo sendo iluminado por uma fonte de luz extensa, ou seja, não puntiforme. Desse acontecimento teremos regiões que não serão atingidas pelos raios luminosos, são as sombras, e regiões que serão atingidas por apenas alguns raios de luz, essa é a região de penumbra.
A formação de sombras e penumbras é uma das muitas conseqüências e aplicações do princípio da propagação retilínea da luz, o qual diz que em meio homogêneo e transparente a luz se propaga sempre em linha reta.
A sombra é definida como uma região onde há ausência parcial de luz, fato esse que é proporcionado pela existência de um obstáculo opaco, ou seja, meio que não permite a passagem de luz. A luminosidade apresentada pela sombra é proporcional à opacidade do objeto, sobre o qual incide a luz.
A penumbra é diferente da sombra, pois se trata de um ponto de transição entre a luz e a sombra. Imagine um corpo sendo iluminado por uma fonte de luz extensa, ou seja, não puntiforme. Desse acontecimento teremos regiões que não serão atingidas pelos raios luminosos, são as sombras, e regiões que serão atingidas por apenas alguns raios de luz, essa é a região de penumbra.

Recapitulando:
Estamos preparando uma cliente para realizar algumas mudanças que lhe valorizem o visual, para conseguir atingir esse objetivo com segurança vamos trabalhar utilizando o visagismo, então após conferir todos os pontos chegamos a uma conclusão final, precisamos esconder alguns traços fisionômicos e físicos que desvalorizam o conjunto do seu visual, torna-se imprescindível criar umas sombras, então como vamos conseguir atingir esse objetivo? Quando chega á hora de cortar os cabelos, se o profissional tem um bom conhecimento da utilização do visagismo, saberá exatamente quanto será necessário deixar mais longo numa região ou na outra, ele saberá aonde, única regra: sempre próximo do lugar a ser encoberto.
Seguindo esta línea de raciocínio, passaremos agora a desvendar um dos sistemas mais simples, porém com maior eficiência na obtenção de resultados relacionados aos comprimentos que devemos deixar no cabelo conforme as diferentes regiões do crânio, o método que será utilizado para chegar á conclusão de quais serão os comprimentos finais, foi desenvolvido após ter participado de inúmeros cursos de visagismo os quais transmitiam um sem números de informações soltas às quais terminavam caindo no esquecimento devido à complexidade de lembrar-se de cada ponto por separado, assim agrupando esses pontos conseguimos memorizar com maior facilidade todo o sistema e utilizá-lo diariamente sem nenhum tipo de dificuldade. Edgar Fontes



SITES CONSULTADOS
http://www.arquitectuba.com.ar/arquitectos/louis-henri-sullivan-biografia
http://www.if.ufrj/teaching/luz/cor-html
www.brasil.escola.com>fisica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES
NATIVIDADE, Fernando- Os mestres da Intercoiffure: moda, essa espécie de vírus, mutante... Fugaz/Fernando Natividade; [tradução/translation Jenny Marshall Rodger] São Paulo: Orangestar Net, 2005.


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A Importância da Luz e da Sombra

Se questionados, porque a Luz e a Sombra são tão importantes e qual a serventia que tem no visagismo?
Esta pergunta pode-se responder com outras perguntas, e aquele que perguntou, encontrará as respostas, respondendo as nossas perguntas. Vamos mostrar um exemplo para melhor compreender o antes exposto: Quando queremos esconder algo, aonde costumamos colocá-lo, na Luz, ou na Sombra? A resposta certa e logica é na Sombra. Ao contrario, se queremos fazer que alguma coisa apareça, aonde a colocaríamos na Sombra ou na Luz? Certamente a resposta é óbvia e não existe possibilidade de erro, quando quisermos que apareça, certamente tem que ser na Luz.
É desta forma que agimos quando usamos o Visagismo, fazendo uso deste conceito saberemos com maior certeza quais os comprimentos que vamos deixar nas diferentes regiões ao cortar os cabelos para esconder ou para destacar os traços físicos ou fisionômicos, pois ao usarmos esta condição para realizar os cortes estaremos realizando um trabalho de criação para personalizar uma imagem, para isto acontecer em primeiro lugar terá que entender que, para criar sombra, tenho que deixar o cabelo mais longo naquela região a fim de dissimular algum defeito, assim, ao contrario, quando quiser dar destaque e ressaltar os traços mais suaves e bonitos, terei que deixar os cabelos mais curtos naquela região, desta forma focalizaremos e aumentaremos a luminosidade, facilitando assim a condição de ser notado.
Aplicando este mesmo princípio ao quesito ”coloração cosmética”, teremos uma forma concreta para nós guiar em relação à escolha das cores utilizadas para colorir os cabelos, é muito importante ter presente que existe uma ampla gama de tonalidades a serem utilizadas, desde os tons mais claros até os mais escuros, ás mechas também são uma fonte muito importante no auxilio para escurecer ou iluminar os rostos.
Veja neste este exemplo: como foi falado anteriormente, se deixarmos o cabelo comprido nas laterais para aumentar a sombra naquela região com o intuito
de disfarçar alguns traços indesejados e faz mechas claras naquele ponto estaremos aumentando a luminosidade e chamando a atenção para aquele lugar, como podemos perceber o que conquistamos, deixando o cabelo mais longo, perderemos ao fazer mechas claras. Percebe-se assim, a importância do uso do visagismo o tempo todo,
até na coloração devemos usa-la para ter certeza de ter um bom resultado.
Outro ponto que também devemos lembrar é referente aos penteados, assim como usamos o visagismo nos corte e nas colorações, devemos usar também o visagismo na hora de fazer penteados, pois a escolha de criar um penteado solto, semi-preso ou totalmente preso vai influenciar categoricamente no resultado final. Depende muito da sua escolha para que o penteado combine com a pessoa, pode até ser o penteado mais belo do mundo, porém feito para o tipo de rosto errado, perderá certamente todo o encanto e a beleza.
Devemos recordar também que, ainda existem outros itens dentro do visagismo que devem ser lembrado, como por exemplo, a maquilagem, o maquiador precisa muito do visagismo para valorizar e agradar o cliente
Voltando ao inicio vamos lembrar que falamos que a base de tudo é a luz e a sombra, por isso a partir de agora iremos nós aprofundar um pouco mais nesse universo da Luz e da Sombra.
Edgar Fontes


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Noções Basicas de Visagismo







                          NOÇÕES BASICAS do VISAGISMO


Começaremos esclarecendo que, para falarmos em VISAGISMO, devemos
entender que, para este sistema funcionar, é necessário valer-nos da capacidade
de entender como criar uma ILUSÃO ÓPTICA. Então como definimos o que
“ILUSÃO ÓPTICA”?
No dicionário o significado da palavra “Ilusão”, é o ato ou efeito de iludir, incitar
os sentidos ou a inteligência ao erro, fazendo acreditar no falso como verdadeiro.
Procuramos também a palavra “Óptica” e encontramos ser a parte da física que
estuda as leis relativas ás radiações luminosa e aos fenômenos da visão.
Se juntarmos as duas palavras teremos aproximadamente o seguinte significado:
A Ilusão Óptica é uma visão ilusória causada por um error dos sentidos ou da
inteligência que nós faz acreditar que aquilo que estamos olhando é verdadeiro,
não entanto é uma miragem, um dos tantos fenômenos da visão que acaban nós
iludindo. Assim podemos dizer que, o que vemos é uma imagem falsa, criada 
por condições climáticas ou por pessoas, que se utilizando de todos os recursos 
possíveis, conseguiram iludir os sentidos da visão com o intuito de transmitir
para aquele que esta á olhar, mesmo que atentamente, á sensação de estar vendo
algo totalmente real, podem acreditar que se perguntarmos á pessoa, se a imagem
que esta vendo é real ou foi criada, ela lhe responderá com total convicção que
é real, ela está ali vendo com seus próprios olhos, ela esta acordada e enxergando.
Por isso para poder criar uma Ilusão Óptica, devemos saber quais são os itens que
precisamos mudar para criar uma nova imagem que valorize o visual de quem esta
sendo realizada a mudança, mais para que isto possa acontecer teremos de fazer
uso dos recursos que a LUZ e a SOMBRA podem nós proporcionar, na verdade
o conceito do VISAGISMO foi readaptado pelo Frances, Fernand Aubry que em
1937 teve a idéia de aplicar na área da beleza o conceito que o arquiteto americano
Louis Henry Sullivan (1856-1924) estabeleceu na arquitetura em 1918, e que mudou
radicalmente todas as outras artes aplicadas, defensor da beleza estética e das 
formas, ele falava sempre uma frase característica “A forma segue a função”.
Aubry captou o sentimento que Sullivan teve quando criou o paisagismo para uso na 
arquitetura, e aproveitando essa idéia, ele teve o trabalho de adaptar e até modificar
alguns pontos, e assim ele conseguiu criar um novo método, ou o conceito, para criar
a arte de produzir a imagem pessoal personalizada, que o próprio Aubry proclamou;
em poucas palavras, pode-se afirmar que: O surgimento do visagismo deve-se ao fato 
deste profissional ter reparado na incidência que a Luz e a Sombra proporcionavam
ao rosto e ao corpo, e foi assim que ele descobriu a arte de criar um novo visual,
totalmente adequado ao perfil de cada pessoa. Ele percebeu que conforme o
comprimento do cabelo estaria proporcionando luz ou Sombra, e assim sendo, ele
poderia deixar os cabelos mais ou menos longo conforme a necessidade de criar
sombra para esconder ou fazer luz para mostrar os traços físicos e fisionômicos,
interferindo diretamente na visão daqueles que olharem o resultado final.
Podemos dizer que esta descoberta tornou-se sistema de estudo que culminou
transformando-se no maior legado que a nossa profissão recebeu, “O VISAGISMO”,
usando este sistema estaremos utilizando a primeira e única arte que revela a 
qualidade estética de cada pessoa aliados aos princípios da linguagem visual 
(harmonia e estética), tudo isso para criar o efeito que virá produzir a tão esperada
Ilusão Óptica, por sua vez usa os princípios da luz e da sombra, é desta forma que
entenderemos que a base de todo o conhecimento sobre visagismo tem como 
principal integrante estes dois componentes. Luz e Sombra.  


                                                                                                   por Edgar Fontes.

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Visagismo

O estudo do visagismo serve primordialmente para conscientizar os clientes, daquilo que é ou não adequado para atingir seus objetivos, e o que é esteticamente agradável. Ao falarmos primeiro na intenção antes da solução visual, torna-se mais fácil entender. Nunca pergunte ao seu cliente, qual seria a imagem que ele gostaria espelhar, em lugar disso pergunte-lhe, que sentimentos ele gostaria de expressar ao mundo através dela. Uma imagem bonita, dependendo o momento, poderá ser totalmente inadequada, vejamos um exemplo: Diversas pesquisas têm mostrado, que um grande número de mulheres costuma associar, atração e beleza com a sensualidade, isso porque a mídia prioriza esse tipo de imagem, mulheres belas e sensuais são mostradas como o maior atrativo masculino e até feminino de todo o país, isto tem como objetivo o comércio e á propaganda (Vejamos alguns exemplos que assistimos diariamente: Primeiro lugar as personagens principais das novelas, segundo, as mulheres dos comerciais de cervejas) Clientes não costumam se questionar, se aquela imagem sensual que ela deseja ter é adequada para ser usada na maior parte do seu dia, tanto em casa com filhos e esposo, ou na rotina do trabalho, ou até quando estiver numa reunião de trabalho ou de família. O posicionamento do visagista diante do cliente é ajudá-lo a definir sua intenção, deve mostrar os passos que deverão seguir para expor o que ele deseja expressar, o visagista não pode, nem deve interferir de forma alguma na decisão do cliente, ela é particular. A verdadeira função do visagista é fornecer as informações necessárias para que o cliente tome conhecimento das suas qualidades e características, além de conscientizá-lo sobre os diversos aspectos que envolvem a sua imagem, e só isso.
Somente o cliente pode tomar sua própria decisão, só ele, e apenas ele, sabe qual são os verdadeiros motivo que o levam a utilizar os diversos aspectos de seu temperamento e de sua personalidade assim como o que precisa ressaltar ou diminuir, sabe quais, como e até nos momentos que isso acontece, consciente ou inconscientemente no fundo ele sabe, mesmo que não admita. Só ele conhece suas necessidades, suas dificuldades, suas prioridades, seus valores e certamente o seu estilo de vida. Todos, e cada um destes pontos são extremamente importantes, por isso precisam ser sempre respeitados.
Cabe ao visagista definir uma solução real que venha traduzir á intenção do cliente, adequando à imagem que o cliente almejava, com a imagem que melhor combina, assim agradar aqueles que olharem e ainda agradar o próprio, isto sempre que o cliente previamente assim o permitir. O visagista não poderá esquecer nem por um instante que esta trabalhando com a imagem do cliente, e é o cliente quem vai definir sua identidade, é ele que vai conviver com ela, assim como a responsabilidade também precisa ser dele. O objetivo é conseguir definir de forma objetiva e clara aquilo que o cliente deseja expressar aos outros através da sua imagem, na maioria das vezes sem saber disso, por isso o visagismo torna-se imprescindível e necessário. As tendências indicam como a sociedade passa por contínuas transformações, isso se deve ao fato das mudanças dos princípios e dos valores da sociedade, que também deverão ser expressados de uma ou de outra maneira. Vamos deixar registrado aos alunos que: Uma das coisas mais importante é identificar quais são os aspectos das tendências que se encaixam nos valores, no princípio, no modo de pensar e de agir do cliente, por isso, encontramos inúmeras expressões. Quando o cliente fica conhecendo as características físicas próprias, aí, vai perceber o que funciona ou não para ele.
A verdadeira beleza só pode ser criada quando conseguimos expressar através do nosso trabalho as qualidades autênticas do nosso cliente com harmonia e estética,


O visagista é o autor, más não necessariamente tem de ser e executor da obra, ele pode ser tranquilamente o arquiteto da obra, ele faz as pesquisa, os planos, os cálculos e deixa tudo pronto para que os construtores executem a obra, certamente ele vai se certificar para que as pessoas que vão trabalhar com ele, conheçam a área pratica do trabalho, serão entregues apenas quando a autor entender que o profissional tem conhecimento suficiente para continuar a obra que ele criou, para ele tudo dará certo se quem vai realizar o trabalho já tem estudado e adquirido o conhecimento.
Ele precisa dominar, em primeiro lugar, os fundamentos da linguagem visual, porque necessita saber o que os elementos visuais expressam – as linhas, as formas e as cores – e os princípios de harmonia e estética. Precisa saber usar esse conhecimento para reconhecer as formas, linhas e cores no rosto e na imagem e saber interpretá-las para poder ler o temperamento e o que a imagem expressa e, depois, precisa saber como usar essa linguagem para traduzir uma intenção numa imagem. Além disso, precisa adquirir conhecimentos sobre temperamentos, personalidade e identidade, de antropologia e da história da imagem pessoal. Precisa dominar um método para fazer a consultoria e definir a intenção. Finalmente, precisa mudar atitudes, pois de um artesão, ou técnico, vai se transformar num artista, libertar-se de padrões e dedicar-se a trabalhar criativamente, com todo cliente.
Uma ampla análise ajuda o visagista a identificar o formato do rosto, dos olhos, tamanho da boca e nariz e a partir daí apresentar o melhor tipo de corte. Por exemplo, pessoas com rosto oval devem evitar linhas ovaladas, já rostos quadrados são valorizados com formas retangulares com assimetria e formas triangulares. Corte com linhas quadradas e arredondadas não são indicados para rostos redondos.
O triangular não combina com linhas retangulares largas, mas ficam ótimos com linhas retangulares longas e levemente ovaladas, côncavo. Apesar de serem as mulheres que lideram o ranking de procura pelo Visagismo, a técnica também se aplica aos homens. Barba, cavanhaque, costeleta curta, longa, enfim, o visagista faz a leitura e propõe a mudança no visual e, respeitando a personalidade e características individuais, o profissional tem condições de encontrar e destacar uma personagem para a pessoa.
Cada pessoa tem um tipo de beleza que pode ser Sangüínea, Colérica, Melancólica e Fleumática. Cada tipo tem suas características próprias e que “falam” muito sobre o indivíduo. Por exemplo, pessoas com beleza sangüínea tendem a serem dinâmicas, festivas e motivadoras, mas têm dificuldade de se concentrar. A beleza colérica expressa atitude e está ligada a pessoas fortes e decididas, líderes e corajosas, só precisam controlar a impaciência e intolerância.
A beleza melancólica denota sensibilidade e elegância. Estas pessoas são sofisticadas, organizadas, charmosas e refinadas, mas têm que conviver com a ansiedade característica da beleza melancólica. Já os donos da beleza fleumática são serenos, adaptáveis e espiritualizados. Transmitem segurança e paz, são amigáveis e pacientes, porém o excesso de comodismo os torna desinteressados, mas têm carinho para dar e vender. Identificando o perfil e tipo de beleza de cada pessoa, fica fácil não errar na escolha do corte e cor do cabelo. Por isto, muita atenção, pois a tua imagem está sempre falando sobre você. Reconhecendo a beleza de cada idade, podemos transmitir o reflexo interior e satisfação pessoal com cada fase da vida



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