domingo, 24 de julho de 2011

INTRODUÇÃO




INTRODUÇÃO 


Para falar na Pré-História dos Cortes de Cabelos temos que remetermos
a época dos primórdios, ao inicio dos tempos quando os ancestrais do
homem de hoje, tinha o corpo todo coberto por pêlos, caminhava curvado
e se comunicava com sinais. A história dos cortes de cabelos começa há
40.000 anos com o Homem de Cro-Magnon.
Foi no ano de 1868, em Cro-Magnon(que significa "o grande buraco")
na França onde foram descobertos esqueletos, mostrando os primeiros
vestígios desta civilização.
Foram também encontrados fósseis do mesmo estágio de civilização
numa gruta em Grimaldi (Itália), assim como na República Tcheca e em
muitos outros lugares pelo mundo. Trata-se do nosso ancestral
mais direto na linha do homem. Suas características principais eram:
robusto, estatura elevada (1,80 m) e traços físicos muito semelhantes
ao homem atual.
Pelos utensílios e sinais encontrados, esta civilização deixou claro que
possuíam uma inteligência muito mais evoluída para á época.
Por essa razão eles foram também chamados de Homo sapiens
("homem sábio").
Fabricou mais de uma centena de objetos diferentes com as mais
variadas utilidades, inclusive ornamentais. Polia pedra, esculpia madeira
e osso; suas armas traziam esculturas de animais; fazia arpões, anzóis,
lanças e agulhas de osso para costurar suas roupas de pele, foi também
nesse período que nascia a necessidade de cortar os pelos de algumas
partes do corpo ou da cabeça, que por estarem compridos atrapalhavam
os movimentos dos machos na hora que estavam caçando ou quando
fugia de algum animal feroz, este fato foi comprovado nos
achados arqueológicos, ao deparar-se com um artefato diferente,
é uma faca feita de pedra, muito afiada com sua lâmina alongada
e muito fina, ainda tinham uma espécie de cabo que serviría para segura-la
(pegar), esta ferramenta era muito parecidas a nossa atual navalha.
Daí por diante, os seres humanos foram se aperfeiçoando, melhorando
suas técnicas de domínio sobre a natureza, desenvolvendo suas culturas
e se organizando em sociedades que foram as civilizações antigas.
Sabe-se também através dos achados arqueológicos, que no Egito,
há aproximadamente cinco mil anos, que a arte de cuidar dos cabelos
chegou ao seu ponto mais alto ao verdadeiro ápice daquela era.
Foi nessa época que surgiu a primeira ferramenta de corte que tinha
seu uso parecido ao da tesoura, seu mecanismo era diferente,
parecia-se muito mais com uma guilhotina de cortar papel,
ao contrario da tesoura que tem seu eixo no centro das duas lâminas,
esta ferramenta tinha seu eixo numa das suas extremidades abrindo
e fechando toda a lâmina e não a metade como a tesoura atual,
foi também o aparecimento das tinturas feitas a base de henna
(Law Sonia inermis), planta muito comum no deserto do Saara
de aparência semelhante ao fícus (Fícus Benjamina) e que fervida
ainda verde, transforma-se num corante preto profundo quase azulado,
além das primeiras perucas feitas com fibras naturais, as quais mostravam
a habilidade dos cabeleireiros, que gozavam de grande prestígio na corte
dos faraós. Na Grécia antiga, no século II a.C., já existiam locais específicos
para as pessoas cuidar seus cabelos. Foram os gregos que criaram
os primeiros salões de cabeleireiro (koureia), em Atenas, construídos
em praça pública. Os kosmetes ou “embelezadores de cabelo”,
escravos especiais, eram afamados e muito procurados.
Os escravos cuidavam dos homens e as escravas, das mulheres.
Os cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos,
tingidos ou descoloridos, uma vez que a cor mais em voga era a loura.
Na Grécia antiga, a moda dos cabelos era importante e se mantinha por
dois a três séculos.
A mudança era mais rápida na Roma antiga, onde as esposas dos soberanos
eram imitadas pelas outras mulheres, acredita-se que foram dois servos de um
grande general romano que inventaram a tesoura que até hoje mantém o
mesmo mecanismo, conta à lenda que estando no sitio de Massadas
cidade situada na antiga Judéia estes servos no intuito de aparar as
crinas do cavalo do general quebraram o aparelho egípcio e colocaram
o pino no centro e não mais na ponta como era usado e tiveram um
desempenho muito melhor desta forma começaram a expandir essa
nova idéia tornando-se tão popular até os dias de hoje.
No Império Greco-Romano, os gregos e as gregas costumavam seguir
a modas dos cortes que os romanos e romanas usavam na época.
No século XVII, a partir do Rei Luís XIV, foi a moda francesa que
começou a reger e dominar todas as outras civilizações.
No começo do século XVIII, as mulheres casadas usavam uma touca
para esconder os cabelos, pois somente seu marido poderia vê-los solto.
Naquela época os mais renomados jornais de moda, em suas publicações
dos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos da nobreza Françesa e
Austriacas, e delas o que mais atraiam eram o das casas reinantes
de Paris e Viena, assim como como também tentavam cubrir toda a
moda exibida pelas elites dos países de toda a Europa.
Os primeiros cabeleireiros para senhoras foram os parisienses Leonard,
Autier e Legros Rumigny, que prestavam serviços à Rainha Maria Antonieta
e recebiam altos salários.
Na década de 1920, era moda as mulheres usarem cabelos curtíssimos,
a La garçonne. Naquela época, as mulheres mais independentes e ativas,
com intensa vida social e engajada no trabalho, rejeitavam as tradições
que as obrigavam a usar cabelos compridos, as quais remontavam à Idade Média.
                                                                                                                        Por Edgar Fontes



 http://cursodecorte-edgarfontes.blogspot.com.br/p/cortes.html




Nenhum comentário: